Eu sei que está muito longo, mas....

Ai, gente, desculpem-me!
Eu sei que hoje falamos muito a respeito da necessidade de se escrever textos curtos, para que eles sejam realmente lidos, mas não deu para seguir esta prerrogativa. Pelo menos não hoje... Depois que sentei aqui, na frente do computador, para registrar as aulas que tivemos, não deu mais para parar...
Desde já, deixo uma beijoca aos que forem persistentes e que conseguirem ler até o fim!!!!


E eis que aqui estamos nós...depois de mais um dia inteirinho de aula...ai, ai!!!
Este sábado foi muito bacana. Pela manhã, tivemos a oportunidade de nos concentrar um pouco mais em torno do Projeto de Aprendizagem. Acho que agora conseguimos encontrar um rumo e, assim, fizemos bastante progresso.
À tarde, nos debruçamos sobre a construção de um novo mapa conceitual que teve como ponto de partida as leituras dos textos que recebemos até então, sobre o tema Projetos de Aprendizagem. Foi muito bom trabalhar com um grupo diferente. A gente vai conhecendo as pessoas, trocando idéias diferentes. Ah... falando nisso... para quem gosta de literatura, há um livrinho da Ruth Rocha, intitulado “Nicolau tinha uma idéia”, que é uma graça. É um livro de literatura infantil, mas cabe direitinho neste movimento que a gente está fazendo o tempo todo de discutir, discutir, discutir....
Bom, voltando ao nosso mapa, não foi um trabalho muito fácil organizar todos os conceitos, mas senti que já foi melhor do que a primeira vez, quando fizemos o mapa sobre o nosso PA. Entretanto, ainda desta vez, fizemos o nosso mapa quase que de trás para frente, ou seja, quando a gente achou que estava pronto, lá veio a Suely com suas perguntinhas..... Resultado: muda palavra daqui, coloca palavra pra lá.... ehehehe mas ficou bem direitinho, no final das contas.
Depois disso, veio o mais divertido do dia: aprendemos a fazer gravações. Tivemos que gravar a mensagem que seria a apresentação do mapa para as demais equipes. Esta parte, depois de alguns ensaios e de algumas gravações e regravações até que foi fácil. A única coisa com a qual não consigo me acostumar é com o fato de ouvir a minha voz. Que coisa horrível! Coitados de vocês, que precisam me ouvir!!!! eheheheheheheh....
Finalmente, iniciamos a organização de um programa de rádio. A primeira tarefa era criar um nome para a tal da rádio. Que dificuldade!!! Algumas sugestões foram colocadas no quadro e, após uma votação, optamos pelo nome “Rádio Interação”. É isso aí! Esta é a nossa rádio! Em seguida, tivemos que criar uma vinheta para o programa. Nossa equipe trabalhou legal, acertamos tudo, fomos colocando idéias no papel e conseguimos juntar as sugestões de um e de outro no mesmo trabalho. A única coisa que não conseguimos fazer foi colocar o som. Acho que precisamos desenvolver um pouco mais esta habilidade.
Terminadas as vinhetas de todos os grupos, passamos para a socialização do trabalho. E aí é que chegamos à parte da aula que mais me encantou. Primeiramente, todos nós apresentamos o resultado de nosso trabalho. Depois, tínhamos por tarefa decidir qual das vinhetas era a melhor, uma vez que esta é a que seria utilizada por todos os grupos na composição do programa. O que aconteceu, entretanto, foi que ficamos divididos entre mais de um trabalho. Então, fomos decidindo, pouco a pouco, a aproveitar o melhor de alguns trabalhos e, fazendo algumas adaptações, foi montada uma nova vinheta. Fiquei, em determinado momento da atividade, observando a interação do grupo, o respeito com que cada um falava do trabalho do colega, a preocupação de cada um em não deixar de fora o que do outro grupo tinha sido mais interessante. E aí configurou-se, para mim, tudo aquilo que tanto temos discutido em nossos fóruns, em nossos textos. Estava ali um grupo motivado, envolvido com o mesmo objetivo, consciente das suas limitações e atento às habilidades do outro, tentando chegar a um denominador comum que satisfizesse não aos interesses particulares mas sim aos interesses do grupo. Neste processo, tivemos a oportunidade de ser orientados, instigados, questionados pela professora que, sem deixar de lado os objetivos que tinha ao desenvolver a atividade, respeitou as opiniões do grupo e organizou-as, talvez de forma diferente da que havia planejado, para chegar ao resultado proposto. Somos realmente, privilegiados, não somos? É por isso, por poder vivenciar momentos como este, que eu ainda acredito que há muita coisa a ser feita na/com/para a educação de nossos alunos. É por isso que eu ainda acredito que ser professor vale a pena e que momentos como estes que nós vivenciamos ao longo do dia de hoje, são possíveis, sim, em nossas salas de aula....

Bem depressinha....

No último domingo eu trabalhei um pouquinho no PA, tentando chegar a um formato que seja menos carregado de informações, mas que aborde tudo o que é necessário. Sei lá... quem sabe, uma hora dá certo, né? A gente vai vendo as sugestões, tenta pensar nas perguntas que são feitas e vai testando as possibilidades.
Eu só estou muito p... da vida é com o meu computador, que não tem me ajudado muito. Minha paciência anda muito menor do que o tempo que ele tem levado para trabalhar...É... são coisas da tecnologia, não é mesmo?
Bom, o tempo anda curto e as atividades são muitas. O ponto de interrogação aí em cima é bem para representar esta incógnita: "O que é que eu faço primeiro, meu Deus?" . Então, por hoje é só isso o que eu queria registrar. Quando der mais um tempinho, eu volto.

Desatando nós...

Olá!
Hoje eu conheci o "Nós na Rede". Trata-se de uma coleção de endereços de Blogs que tratam sobre assuntos relacionados ao Planeta Terra. Além de ser uma ótima fonte de informação para professores de Geografia, Biologia...também é uma fonte de referência para que conheçamos um pouco mais sobre nosso planeta, sobre os problemas que ele enfrenta, sobre a influência da ação do homem sobre ele... Esses são alguns dos assuntos trazidos pelos Blogs listados.

Como um barquinho perdido no meio do mar....

Estou visitando, aos pouquinhos, os espaço indicados pela Profa. Iris. Hoje entrei no Blog "Discurso Citado". Muuuuuiiiitoooo Boooommm!!!! Traz mil opções para a área de Literatura, Leitura, Educação...

Em um dos posts, aparece uma entrevista dada pela Emília Ferreiro e não pude resistir à tentação de copiar e deixar registrado aqui o que eu acredito que seja a sensação de muitos de nós, neste momento. Pelo menos eu me sinto meio assim... Olhem só, pessoal, o que ela diz:

"Com a internet, o problema não é tanto ser linear ou não. O problema é o seguinte. Eu busco, acho um site, que tem um link para outro lugar, e dele vou para outro, e em pouco tempo já nem sei o que buscava. Sou um barco perdido no meio do mar sem porto de chegada. Uma das dificuldades é que cada opção abre outras opções. É muito fácil se perder e o desafio é manter o objetivo da busca diante de uma multiplicidade de opções. É uma coisa que a escola nunca ensinou. Outra coisa é que busco e aparecem cem opções, como escolho? Com que critérios seleciono? "

Com vontade... ehehehehe

Olá!

Hoje foi um dia muito bom!Dia de leitura, de observação, de novas descobertas...

Aproveitei para ler um pouco mais, visitei o nosso fórum e vi que a Suely mais uma vez está nos questionando sobre o papel do professor neste mundo das tecnologias.

Também fui até a página do nosso projeto. Ainda não estou muito satisfeita com a maneira de organizarmos as coisas por lá. Por isso, fiz algumas anotações e quero dividi-las com minhas colegas durante essa semana, para ver se vamos um pouco mais para frente. Quem sabe, né?

Dei uma olhada na página da Profa. Iris, e comecei a visitar os endereços que ela indicou. Conheci "A casa das mil portas", que apresenta uma série de microcontos. É bem interessante, especialmente para quem é ligado em literatura, leitura, letras e afins eheheheheheheh... Outro espaço que eu visitei foi o "Caderno Diário", de uma professora chamada Sônia Cruz. É um blog, criado como os nossos, no Blogspot. Nossa! Traz mil e quinhentas informações. Se a gente não cuidar, vai acabar se perdendo lá dentro!!!!! O pior é que um link é mais legal do que o último e aí a gente quer visitar todos ehehehehhe....

Em um dos links a que fui levada, encontrei uma frase do Alvim Toffler que achei legal colocar aqui, para dividir com o povo, pois eu o achei muito pertinente e bem de acordo com o que estamos vivenciando. Acho até que combina um pouquinho com a questão da mudança dos papéis. A partir do que ele escreve, a gente pode pensar, que aluno é esse que a sociedade do séc. 21 espera? que tipo de professor precisaremos ser para que nossos alunos não se enquadrem na categoria dos analfabetos? que habilidades ainda temos por desenvolver? É... gente, o desafio não é pequeno....Mas nós também não somos menores do que ele, não é mesmo?

"Os analfabetos do século 21 não serão aqueles que não conseguem ler e escrever, mas sim aqueles que não conseguem aprender, desaprender e reaprender."

(Alvim Toffler)

Sem vontade...

Hoje eu não estou com muita vontade de escrever...

Durante a semana, visitei os Blogs de alguns colegas e passei algumas vezes pelo Fórum.

Nos primeiros, escrevi um pouquinho e tive de concordar com uma reclamação do César: é mesmo meio frustrante quando você não vê nenhum comentário novo a respeito do que você postou. Por outro lado, entendo, e também vivencio o mesmo problema, a correria do dia a dia é tanta que nem sempre a gente tem tempo ou vontade (como é o meu caso hoje...) de ficar escrevendo.

No Fórum, eu entrei, li, li... até tentei escrever, mas meu espírito analítico me abandonou e aí eu só fui escrever hoje. Aliás, hoje eu aproveitei também para procurar alguns artigos sobre projetos.

Bom, é isso... é só pra registrar que hoje eu estou cansada... Eu ainda volto... mais tarde ou amanhã, tá? Vou ver se ando um pouquinho pelo espaço do Wiki. Lá também já faz um tempinho que eu não entro... Meeeeeuuuu... hoje é tudo não ehehehehehehe não entro, não faço, não escrevo, não penso, logo, não existo! eheheheheheheh

Tchau!

Reflexões sobre as leituras...

A leitura do texto proposto como base para as discussões em nosso novo Fórum me fez lembrar de alguns outros textos com os quais, em algum outro momento dessa vida de estudante/professora, eu entrei em contato.
Enquanto eu lia, ia lembrando de outras coisas, e achei isso bacana. Não sei por que isso me chamou a atenção só agora. Será que eu nunca lembro de outros textos? Ou será que este texto (Projeto? O que é? Como se faz?) foi marcante a ponto de me fazer lembrar de outros? É mesmo misterioso esse processo de aprender as coisas, não é mesmo?

Inicialmente, são apresentadas duas situações: a da aprendizagem por projetos, e a do ensino por projetos. Ao explicar cada uma delas, Fagundes (2006) chama a atenção para o fato de que no ensino por projetos, a estrela do show é o professor. É a ele que cabem todos os movimentos; é ele que sabe tudo. Já na aprendizagem por projetos, há uma parceria muito forte entre todos os envolvidos no processo. Nesse caso, é o aluno que, em interação com seus pares, valendo-se dos conhecimentos que já tem e motivado por uma situação que lhe incomoda e para a qual ele sente a necessidade de buscar respostas, faz o papel de protagonista da história. Toda essa reflexão feita pela autora me remeteu a Vygotsky, para quem a figura do par/outro é muito importante no processo de criação dos conceitos.

Deixa-se claro, também, que a aprendizagem por projetos é motivada por uma situação de desconforto, de conflito. Situação esta, a partir da qual surgem os questionamentos que darão origem aos projetos dos alunos. Nesta altura do texto , é preocupante verificar que, como coloca a autora, “a educação domestica as perguntas”. Da mesma forma, Rubem Alves (2004), no livro ”Conversas sobre Educação”, faz uma comparação sobre perguntas feitas por crianças e perguntas feitas por professores. A diferença é gritante. A falta de vida/criatividade/curiosidade nas perguntas feitas pelos professores ( que já passaram pela massificação da escola....) é gritante.... e triste também... A gente começa a pensar: será que é isso mesmo que eu sou? Será que é só isso que eu consigo fazer? E como é que vou instigar nos outros uma habilidade que eu talvez nem tenha mais? Volta-me à memória, mais uma vez, o texto que lemos há algumas semanas, de Kanitz (2005), que também discutia esta questão da escola que não ensina a fazer perguntas, como se elas não precisassem mais ser feitas.

Finalmente, apresenta-se a questão da avaliação e da utilização que se pode fazer da informática neste contexto. Apresentam-se os portfólios como uma possibilidade de registro que favorece uma avaliação mais fidedigna do processo pelo qual o aluno passou, uma vez que não é o produto o fator mais importante. Particularmente, eu nunca trabalhei com este tipo de organização. Penso que seja um instrumento importante, mas acho que ainda preciso conhecer um pouco mais, estudar um pouco mais sobre ele para poder implementá-lo em sala de aula. Pensando na esfera virtual, vejo que nossos Blogs devem funcionar como um tipo de portfólio, não é mesmo? Afinal, é neste espaço que deixamos registradas muitas de nossas dúvidas, angústias, descobertas e, muitas vezes, quais foram os caminhos que percorremos para chegar aos resultados pretendidos.

Bom... essas foram algumas das considerações que eu quis registrar hoje... quem sabe... em uma outra hora... com uma outra leitura deste mesmo texto eu volte. Afinal de contas, para cada leitura, há um novo olhar a ser dado para o texto. Com certeza, ainda há muitas outras coisinhas para serem comentadas e sobre as quais precisamos discutir...

Um abraço!