Sunday, June 17, 2007

Era uma casa muito engraçada...



Olá!

Vou publicar aqui a avaliação que fiz do nosso trabalho na disciplina de "Fundamentos Psicopedagógicos". Já está na página da disciplina mas, de repente, para quem não leu lá... pode ler aqui...

Abraço!

Méri


A minha primeira reação ao ler as instruções para o desenvolvimento da atividade cooperativa foi: “Ai, que saco!!!!! O que é que eu quero saber de fazer casa? Pra que é que eu preciso fazer isso????”
Pois é... Foi isso mesmo. E foi com essa “meio que falta de vontade para fazer a atividade” é que tudo começou. Inicialmente, nem me mexi muito... Não estava nem um pouco a fim de fazer aquilo. Foi aí que a Simone me mandou um e-mail sugerindo que a gente fizesse a atividade juntas, uma vez que já estávamos trabalhando juntas no Projeto de Aprendizagem. Faltava, entretanto, o “terceiro elemento”, haja vista que a professora havia solicitado trios para a realização da atividade. O que fazer? Todo mundo já parecia estar meio que organizado. Aí tive uma idéia: lá no espaço dos Fóruns, coloquei um anúncio bem bonitinho, procurando alguém que estivesse descompromissado e que estivesse a fim de compor um triângulo amoroso.
A resposta não demorou muito e a Lisete logo se candidatou ao cargo. Muito bem. Trio formado. E agora? O que fazer? Decidimos, seguindo as instruções da professora, que cada uma ficaria responsável por uma parte da casa. Tarefa delegada, partimos para o trabalho.
Enquanto isso, nos espaços da disciplina, pipocavam comentários desesperados da turma, tentando descobrir que programa deveria ser utilizado para montar a tal planta da casa. Mais uma vez eu pensei: “Ai, que roubada! Será que a professora não tinha outra coisa maluca pra inventar?”
Eu sabia que havia um programa chamado Paint Brush. Lembrei-me que as crianças na Pré-escola, em uma das escolas em que trabalhei utilizavam para desenhar durante as aulas de Informática que elas tinham. Pensei que talvez pudesse usar o tal programa para fazer o desenho da casa. Ledo engano. Me bati um monte e só o que eu consegui foi um punhado de linhas tortas, sem contar que eu não conseguia inserir texto de jeito nenhum naquele espaço. Então, decidi não perder mais tempo e comecei a fazer a planta no papel.
E quem é que disse que a dita cuja saía? Fiquei um tempão tentando imaginar apenas as partes pelas quais eu era responsável: nutrição e higiene. Como planejar apenas a parte de uma coisa, sem ter a idéia do todo? Optei, então, por tentar planejar a casa toda. Aí apareceu outra dificuldade: o que fazer em 80 metros? Como colocar cinco pessoas lá dentro, pensando ainda nas diferenças de interesse, de idade, e nas necessidades de trabalho?
Ai, meu Deus!!!!
Lá fui eu pedir socorro pro meu pai! Levei o meu esboço e ele me deu umas dicas. Voltei para a escrivaninha. Risca e rabisca. Troca de folha. Risca e rabisca. Amassa outra folha... Até que saiu. E não é que, além de sair uma casinha bem bonitinha começou a sair também uma vontade de fazer mais? E eu comecei a gostar da brincadeira!!! Quando terminei o primeiro esboço, estava toda orgulhosa da minha produção, que logo foi publicada na página do grupo.
Depois disso, vieram as plantas da Simone e da Lisete. Elas também acabaram fazendo a casa toda, em vez de fazer uma parte só. As duas plantas apresentaram idéias bem legais, além de soluções para os problemas da família. Todas as plantas tentaram atender a todas as necessidades elencadas.E agora? O que fazer? Como conciliar todas estas idéias em um desenho só? Trocamos algumas idéias, cada uma teve a oportunidade de responder às dúvidas que surgiram e de defender os pontos mais fortes de suas plantas. Feito isso, elaborei, então, uma planta tentando juntar o que de melhor cada uma das outras plantas apresentou. Mais uma vez, publiquei o desenho no espaço do grupo, e as meninas deram as suas opiniões, concordando que aquela planta poderia ser considerada a final. A única coisa que ficou faltando, foi a mobília e nisso concordei com a Lisete também. Então, decidimos que eu faria mais um desenho da planta para que ela pudesse colocar a sua mobília na casa.
Pensando em todo o processo, posso dizer que ele aconteceu de forma gradativa. Tanto o é, que no final da brincadeira, eu ( que no começo estava achando tudo um "saco") estava bem envolvida, querendo fazer plantas e mais plantas e achando muito bom fazer aquilo. Ficou melhor ainda quando, ao visitar os outros grupos, eu pude aprender com eles também. Hoje eu posso dizer que fazer este trabalho foi divertido e que, mesmo não tendo usado, eu pude conhecer, com a ajuda dos colegas, outros recursos que, quem sabe, em um trabalho futuro eu possa vir a usar.
Nossas decisões foram tomadas em grupo e não houve, ao que me parece, a prevalência de uma idéia sobre a outra. Isto pode ser verificado, inclusive, na planta final, que apresenta detalhes trazidos por todas as plantas anteriormente apresentadas. Além disso, o clima de trabalho entre nós foi sempre divertido e eu acredito que este fator também influencie no processo de ensino e aprendizagem, não é mesmo? Pelo que pude perceber, nosso grupo demorou mais do que os outros para chegar a uma definição. Tanto o é, que nossa planta final só será publicada no início da próxima semana. Entretanto, acredito que o resultado do trabalho, independente do tempo que levou, foi muito positivo para nós três.

Um abraço!
Méri

1 Comments:

At 5:10 PM, Blogger Emilia said...

Oi Méri, tô eu aqui de novo. A construção da casa foi um desafio para todos. Quando será que conseguiremos saber utilizar todas as ferramentas dessa máquina aqui? No final acabou dando tudo certo. Um abraço.

 

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